segunda-feira, 16 de março de 2009

"Firmeza na verdade"

A enquete sobre o comportamento da mídia em relação ao delegado federal Protógenes Queiroz está encerrada. A maioria dos votantes acha que a imprensa vem cumprindo seu papel corretamente, com imparcialidade. Agora que a pesquisa acabou, darei minha opinião.

Discordo do resultado. Lendo somente hoje a entrevista do delegado à revista Caros Amigos vejo que talvez não estejamos preparados para ouvir certas coisas. O absurdo é tão grande que parece até mania de perseguição. Acho que nem tudo que lemos é a verdade inteira e nem tudo que vemos aconteceu daquela forma. Acho lamentável uma mídia vendida a um banqueiro e alguém com ideal de CIDADANIA ser tido como louco, insensato e, recentemente, criminoso.

Satiagraha foi o termo usado pelo pacifista indiano Mahatma Gandhi durante sua campanha pela independência da Índia e significa 'firmeza na verdade'. Gandhi foi um dos idealizadores e fundadores do Estado moderno indiano e defensor do Satiagraha como um meio de revolução: princípio da não-agressão, da forma não-violenta de protesto.

Fica aqui o meu pequeno protesto e a esperança de vê-los todos - os envolvidos - na cadeia. E fica também o sonho de modificarmos nossa cultura política para não eleger, num futuro distante ainda, corruptos. Que sejamos firmes na verdade.

Agora quero a opinião de vocês. Está aberto o espaço de discussão.

2 comentários:

  1. Seria interessante que todos lessem a entrevista. Apesar de nutrir esperança em relação às verdades de Protógenes, não o conheço. Tive a oportunidade de conhecer o mínimo sobre sua história lendo o único veículo que o deixou falar sem interrupções ou insinuações. Agora, FHC, Daniel Dantas, José Dirceu, Law, Maluf e prole, entre outros, quem não os conhece? Comprometidos, corruptos e corruptores de braços dados sangram o país e nada havia sido feito até então. Espero que o delegado continue sua trajetória com coerência, espero ver outros Protógenes prendendo outros Dantas, Malufs, Laws...

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  2. Aline,

    Tal qual você, não acredito em um uma só verdade. Cada um tem seu olhar sobre um acontecimento e o interpreta à luz de seus princípios...ou da ausência deles. Queria também te dizer que não acredito em um veículo de comunicação completamente isento. Toda empresa tem um dono e sua "obra", ainda que direcionada à informação, traz em si sua ideologia, sua cara, suas escolhas. Acho realmente que o delegado Protógenes agiu de acordo com o que lhe foi solicitado, mas deu a essa escolha seu tom pessoal...não necessariamente do desejo e prazer dos que o cercam. É isso. bjs

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