
Segundo matéria publicada no jornal O Dia, membros da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) estão dispostos a auxiliar a Polícia Civil do Rio nas investigações do caso da engenheira Patrícia Amieiro Franco, desaparecida na madrugada de dia 14 de junho de 2008, com 24 anos.
Conforme afirma o vice-presidente da APFC, Hélio Buckmuller, ao jornal: "Não podemos atuar diretamente na investigação, pois está na esfera estadual, e somos peritos da Polícia Federal. Mas o Ministério Público pode requisitar a perícia ao Instituto Nacional de Criminalística (órgão de perícia da PF)".
Buckmuller diz que as informações sobre o caso indicam interferência no trabalho da perícia: laudos conflitantes e inconclusos e remoção de técnicos que atuaram no caso.
O promotor Homero Freitas afirma não ter certeza da necessidade da ajuda da PF mesmo com a falta de conclusões, pois considera o delegado do caso competente e comprometido com a verdade.
O perito federal Hélio Buckmuller opina que a falta de autonomia [interferência no trabalho da perícia] pode ter favorecido uma coação.
Em 2008, o pai de Patrícia, Antônio Celso Franco, foi a Brasília pedir ajuda ao gabinete da Presidência da República para que a PF entrasse no caso.
Relembre o caso.
No dia 07 de junho, familiares e amigos de Patrícia farão uma manifestação na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, em busca da verdade sobre o caso.
